Porque a poupança não é a melhor opção e como escolher investimentos com a mesma segurança da poupança, mas com maior rentabilidade.
Brasil, mais conhecido como o país dos rentistas, mas por quê? Vamos falar hoje sobre o principal ativo que é a marca registrada do nosso país tupiniquim: a caderneta de poupança.
País dos rentistas. Termo muito utilizado pelo ministro da Fazenda do governo anterior, Paulo Guedes. O significado vem de um histórico de juros altos no país, onde a taxa Selic (taxa de juros oficial), elevada, sempre remunerou quem tinha dinheiro para guardar, sem maiores volatilidades. Todavia, juros altos freiam a economia, esfriam o crescimento de empresas, que, por consequência, não geram empregos, e por aí vai…
Dito isso, na mesma linha de pensamento, se os juros estão altos e as empresas têm dívidas com juros elevados, elas não buscam empréstimos para expandir.
Investimentos que entregam maior retorno no longo prazo tendem a ser mais voláteis no curto prazo, como é o caso do mercado de ações. São justamente essas empresas, que têm capital aberto na bolsa de valores, que enfrentam esses desafios.
Então, chegamos à conclusão de que o investidor brasileiro, historicamente, sempre se sentiu confortável na renda fixa, que abrange a nossa vilã disfarçada de queridinha, a poupança.
A caderneta de poupança sempre foi o cofrinho do brasileiro, muito por ser de fácil acesso, mas principalmente pela falta de educação financeira. É um ativo que rende cerca de 6% ao ano, mas quando a taxa de juros está abaixo de 8%, começa a render 70% da Selic, basicamente. Então, resumindo, ela sempre perde.
Ao menos estamos evoluindo, com youtubers de educação financeira e grandes empresas que vêm atrapalhando o sono dos bancos, como a XP. Abaixo, notamos o brasileiro acordando e realocando investimentos para fora da poupança, conforme matéria do site "Poder 360".
Um detalhe muito importante e que o brasileiro, de modo geral, não sabe é que a caderneta de poupança não é tão segura assim. Caso o banco venha a "quebrar", o que é garantido ao investidor são apenas até R$250 mil. Portanto, caso você tenha acima disso, está correndo um grande risco.
Visto que essa opção de guardar dinheiro está obsoleta e já não é mais uma opção, para onde levar meu suado dinheirinho?
Bom, isso é mais fácil do que tirar doce de criança. Vamos à proposta deste artigo: opções de investimentos mais rentáveis!
Agora entramos em uma seara em que você verá como faz muito sentido ter um assessor de investimentos acompanhando você. Por quê? Porque não é tão fácil assim apresentar "a melhor opção", pois o ideal seria uma opção de investimentos mais rentável que a poupança, mas que tenha as mesmas características dela, como liquidez, ser uma opção de renda fixa e até mesmo isenta de IR, ou que mesmo com a tributação ainda tenha uma rentabilidade maior que a caderneta de poupança.
Mas se você não precisa de rápido resgate, podendo deixar investido por algum tempo, ou ainda gostaria de uma opção que renda mais no longo prazo, mesmo sendo fora da renda fixa, então realmente faria sentido um bom assessor de investimentos para traçar de acordo com o que você quer e escolher a melhor opção, pois o leque é muito grande.
Mas vamos focar nas opções com as mesmas características da caderneta de poupança, como comentado antes.
"Estou começando a investir e quero sair da poupança, mas quero segurança com certa liquidez (facilidade de resgate) e com maior rentabilidade."
Tesouro Selic - O investimento mais seguro no mercado nacional. A opção é uma emissão de dívida do Governo Federal e remunera basicamente a taxa de juros, que hoje está em 10,5% ao ano. Mesmo considerando a taxa de custódia e a tributação máxima de 22,5%, ainda assim o ativo entrega em torno de 8% líquido, contra os cerca de 6% da poupança, anualmente.
CDB com liquidez diária - Na mesma linha de opções bancárias, como a poupança, a opção traz basicamente a mesma rentabilidade que o Tesouro Selic, pois rende um pouco abaixo, mas não tem a taxa de custódia, por isso se equiparam. Nesse caso, o CDB entrega líquido de IR um pouco acima de 8% ao ano, podendo chegar a quase 9% líquido de IR, dependendo do tempo investido, tendo em vista a tabela regressiva de IR. Aqui, um detalhe importante é também o FGC, que garante até R$250 mil, assim como a poupança.
Fundos de renda fixa pós-fixados - Aqui, uma opção que pode entregar mais retorno do que os anteriores, mas que pode oscilar levemente mês a mês, pois fundos são uma opção de investimento em que uma equipe qualificada (gestão do fundo) trabalha para entregar uma boa rentabilidade dentro do objetivo de retorno do fundo. Hoje, encontramos facilmente opções entregando de 100% do CDI até 120% do CDI, anualmente falando, e com liquidez diária. Trago um exemplo, que não é uma recomendação: o fundo de renda fixa Schroder High Grade, que busca rendimento superior ao CDI, privilegiando o investimento em ativos de elevada qualidade de crédito, de forma diversificada e com baixa concentração por emissores e setores econômicos. Olhando o CDI em 10,40% ao ano e já retirando a tributação e taxas de administração, o fundo está entregando proporcional a 9,6% em 12 meses, contra os 6% da poupança.
Abaixo, uma comparação bruta dos ativos apresentados, em relação à poupança:
Nos últimos 12 meses, em uma aplicação de R$100 mil, por exemplo, você deixou de ganhar R$2 mil reais líquidos com a poupança, pelo menos.
Visto isso, qual o melhor caminho? Sentar com um profissional certificado para analisar seu perfil e horizonte de investimento.
Vamos lá? Estamos no seu aguardo!
Patric Prevedello
Assessor de investimentos
Head de Fundos de Investimentos na GB investimentos.
Certificado Ancord e CPA 20 Ambima.
Graduado em Administração com MBA executivo em negócios.
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